Esporte é lazerAs crianças passam por várias fases de desenvolvimento: sentar, engatinhar, ficar de pé, andar, falar, correr... Os movimentos vão se aperfeiçoando lentamente, a cada estímulo que elas recebem. Por isso, é importante aceitar e respeitar a criança em suas fases e limitações, sem pressa ou rigidez.
Ao contrário do que alguns pais pensam, as brincadeiras também fazem parte de um período importante para o crescimento infantil. Brincar de pique-pega, pique-esconde, mãe da rua, queimada, bete, bem como andar de bicicleta, pular corda e subir em árvores são os exercícios físicos mais naturais que existem. Enquanto você está distraído correndo e pulando, o corpo está trabalhando e se livrando de problemas como estresse, diabetes, obesidade, colesterol alto e uma série de outras doenças que podem ser evitadas com poucas horas de exercícios por semana. O importante é se exercitar!
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), para as crianças de seis a treze anos, são recomendados, no mínimo, 60 minutos de atividades físicas durante cinco dias da semana. O que vale é mexer o corpo, então, tanto faz se o exercício for brincar de correr com os coleguinhas ou jogar basquete no time da escola.
Ao contrário do que alguns pais pensam, as brincadeiras também fazem parte de um período importante para o crescimento infantil. Brincar de pique-pega, pique-esconde, mãe da rua, queimada, bete, bem como andar de bicicleta, pular corda e subir em árvores são os exercícios físicos mais naturais que existem. Enquanto você está distraído correndo e pulando, o corpo está trabalhando e se livrando de problemas como estresse, diabetes, obesidade, colesterol alto e uma série de outras doenças que podem ser evitadas com poucas horas de exercícios por semana. O importante é se exercitar!
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), para as crianças de seis a treze anos, são recomendados, no mínimo, 60 minutos de atividades físicas durante cinco dias da semana. O que vale é mexer o corpo, então, tanto faz se o exercício for brincar de correr com os coleguinhas ou jogar basquete no time da escola.
Para a professora de Educação Física Carolina Mendes, a infância é dividida em duas fases: a primeira, que vai até os quatro anos de idade, e a segunda, que vai dos quatro aos dez anos. De acordo com ela, são indicadas atividades físicas diferentes para cada um dos períodos -- com 6 meses, o bebê já pode entrar na natação para brincar dentro da água (sempre acompanhado pelos pais), e até os 4 anos, é melhor que as crianças pratiquem esportes individuais como balé e judô, pois elas ainda não sabem interagir completamente com outras crianças. “Após essa idade, as atividades têm um caráter mais recreativo, e o ideal é incentivá-las a participar de jogos em equipe, como futebol, vôlei e handebol”, conta.
Merece atenção
Merece atenção
Um aspecto que pode ser prejudicial é quando a família cria muita expectativa sobre o desempenho da criança no esporte de que participa. Muitas vezes, a pressão é tanta que ela acaba tendo duas reações diferentes: ou perde o prazer de participar, ou aumenta o espírito de competição – que só se torna algo ruim se não for bem explicado até que ponto a liderança é uma coisa saudável.
Tomara que seus pais não sejam assim, mas muitos deles, preocupados em ver seus filhos bem desenvolvidos, obrigam os pequenos a praticar atividades sem lembrar o mais importante: a vontade da criança. Como resultado, a prática de esportes acaba se tornando uma obrigação para a criança, sem que esse seja o seu desejo, deixando-a triste e frustrada. A professora Carolina explica: “é sempre bom lembrar que, quando algo é feito sem vontade, os resultados não são satisfatórios”.
Os irmãos Elis e João Marcelo Rodrigues, de 9 e 7 anos, sabem bem disso. Eles praticam exercícios desde pequenos e contaram para o Plenarinho que a escolha do esporte foi feita por cada um. Elis já fez balé, ginástica e jazz e, atualmente, faz natação e vôlei. “Gosto de praticar esportes, pois faço novas amizades. Busco aprender brincando’, conta a menina. Já o irmão João Marcelo atualmente faz basquete e natação e diz que prefere fazer esporte a ver TV e jogar videogame, pois ele sabe que exercício físico faz bem à saúde: “Acho legal e me sinto mais feliz”, declara.
Se você gosta muito de se exercitar, deve tomar cuidado com os exageros, hein?! Segundo a pediatra e ortopedista Ana Paula Maciel, eles podem fazer mal à saúde, porque as crianças estão em fase de desenvolvimento intelectual e físico, quer dizer, estão aprendendo a lidar com as situações do cotidiano, enquanto seu corpo cresce. Problemas no sistema de defesa do organismo, infecções frequentes, distúrbios de comportamento com irritabilidade e insônia, dores crônicas nos músculos e nas articulações e lesões na pele podem ser sinais do excesso de exercícios na infância. “Os sinais do treinamento exagerado de crianças aparecem de forma bastante sutil e merecem atenção, pois elas não percebem as mudanças no corpo com a mesma facilidade e frequência que os adultos”, explica a doutora.
Se você gosta muito de se exercitar, deve tomar cuidado com os exageros, hein?! Segundo a pediatra e ortopedista Ana Paula Maciel, eles podem fazer mal à saúde, porque as crianças estão em fase de desenvolvimento intelectual e físico, quer dizer, estão aprendendo a lidar com as situações do cotidiano, enquanto seu corpo cresce. Problemas no sistema de defesa do organismo, infecções frequentes, distúrbios de comportamento com irritabilidade e insônia, dores crônicas nos músculos e nas articulações e lesões na pele podem ser sinais do excesso de exercícios na infância. “Os sinais do treinamento exagerado de crianças aparecem de forma bastante sutil e merecem atenção, pois elas não percebem as mudanças no corpo com a mesma facilidade e frequência que os adultos”, explica a doutora.
Além disso, existe também a queda de testosterona, que atrasa a puberdade (passagem da infância à puberdade) e reduz o nível de glutamina no sangue – uma substância do nosso corpo que atua como fonte de energia para o funcionamento do sistema de defesa. “Sem ela, pode ser mais fácil para a criança contrair algum tipo de virose”, completa a médica Ana Paula.
Exercícios adequados para cada idade
Exercícios adequados para cada idade
De 6 semanas a 3 anos:
Nessa fase, os desafios da criança são engatinhar, levantar, tentar não cair e tentar andar. É importante brincar junto com eles, para que elas mexam as mãos, braços e pernas. Girar, abaixar, subir e correr é bastante saudável para os pequenos, assim como o uso de barras e balanços, que estimulam a vontade de segurar.
De 3 a 7 anos:
Essa fase é perfeita para estimular o convívio com outras crianças e ganhar autoconfiança. Nela, aprende-se brincando, testando. Dançar, brincar com bolas e brincar de pique-esconde são ótimas atividades, pois proporcionam vários tipos de estímulos.
De 7 a 10 anos:
Fase ideal para iniciar a prática de esportes. Também é um bom período para estimular a prática de jogos que envolvam, além do físico, estratégia e raciocínio. As aulas de circo são interessantes, pois unem ginástica olímpica e coordenação motora.
De 10 a 13 anos:
Nessa fase, os desafios da criança são engatinhar, levantar, tentar não cair e tentar andar. É importante brincar junto com eles, para que elas mexam as mãos, braços e pernas. Girar, abaixar, subir e correr é bastante saudável para os pequenos, assim como o uso de barras e balanços, que estimulam a vontade de segurar.
De 3 a 7 anos:
Essa fase é perfeita para estimular o convívio com outras crianças e ganhar autoconfiança. Nela, aprende-se brincando, testando. Dançar, brincar com bolas e brincar de pique-esconde são ótimas atividades, pois proporcionam vários tipos de estímulos.
De 7 a 10 anos:
Fase ideal para iniciar a prática de esportes. Também é um bom período para estimular a prática de jogos que envolvam, além do físico, estratégia e raciocínio. As aulas de circo são interessantes, pois unem ginástica olímpica e coordenação motora.
De 10 a 13 anos:
É uma boa época para incentivar, moderadamente, a competitividade. Aí, são muito adequados os esportes mais elaborados, com regras a serem cumpridas, respeito ao adversário e trabalho em equipe. A prática de esportes coletivos é recomendada, sem deixar de levar em conta qual a atividade preferida da criança.
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